A cochonilha (Dactylopius coccus) é um pequeno inseto de origem mexicana da ordem Hemiptera, que mede de 2 a 5 mm de comprimento. É predado naturalmente por joaninhas e vespas, e parasita cactos e plantas diversas para se alimentar da seiva e da umidade ali presente. Devido a esse fator, ela é considerada uma praga de jardim em alguns países, como o Brasil, e várias são as estratégias utilizadas para combatê-la.
Embora para muitos jardineiros e botânicos a cochonilha seja uma praga que deve ser destruída de toda forma e os biólogos salientam a sua participação nas teias alimentares, ela apresenta também uma aplicabilidade voltada ao lucro na indústria. A fêmea produz uma substância para defender-se dos predadores, que é o ácido carmínico, que é extraído de seu corpo e ovos para se fazer o corante alimentíticio que pode ser identificado em rótulos pelos nomes de Carmim, Cochonilha, Ácido Carmínico (Carmine. Cochineal. Carminic Acid.), INS-120, Corante natural carmim de Cochonilha, C.I. 75470 ou E120.
O Carmim já era utilizado pelos astecas para tingir tecidos e no período de colonização também foi conhecido pela Europa através dos espanhois. Como corante alimentício enfrentou uma fase de substituição pelos artificiais no século XX, mas voltou a ser aplicado pouco tempo depois dada a toxidade apresentada pelos artificiais. Tem origem natural e não é tóxico. Não há riscos comprovados de câncer, mas pessoas alérgicas à substância podem desenvolver uma série de reações, até o choque anafilático.
É uma alternativa empregada em diversos cosméticos (como os pós faciais e esmaltes) e alimentos (como os sucos industrializados, bolachas, gelatinas, iogurtes e salsichas).
Já sabia? Depois que descobri isso nunca mais bebi suco de morango industrializado...
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