quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Meios de Transporte Elétricos

A cada dia que passa, a discussão sobre o aquecimento global e a necessidade de preservar o meio ambiente se torna cada vez mais constante, e com isso pesquisas científicas foram e estão sendo realizadas na expectativa de contribuir para melhor nesse aspecto. Algumas delas resultaram em meios de transporte que utilizam energia elétrica como fonte de energia, que não emitem gás carbônico durante o uso e, portanto, são ditos “ecológicos”, não contribuem diretamente para o efeito estufa.
            O carro elétrico é movido por um motor elétrico, em substituição ao tradicional motor à gasolina. Há modelos já fabricados com a tecnologia do motor elétrico, mas também há pessoas que decidem investir na transformação de seus carros com motor à gasolina para aquele modelo. Trata-se de um projeto de instalação elétrica, em substituição ao de encanamento. É bastante silencioso, característica vista positivamente por uns e completamente negativa por outros.  
Ainda não encontramos tão facilmente os carros elétricos a venda aqui no Brasil tal qual podemos encontrar os modelos à combustão de gasolina e diesel. O preço é bastante alto, visto que são importados, além da pesada carga tributária sobre eles. É importante lembrar também que já foram produzidos modelos elétricos brasileiros, sendo interessante lembrar o nome do Sr. Elifas Gurgel, que produziu o VW Gol elétrico.


Outro meio de transporte que conseguiu grande número de usuários é a bicicleta, que embora tenha sido por tantas vezes substituída pelos carros com a justificativa de que estes cansam menos e são mais seguros, virou uma opção adotada por aqueles que querem fazer sua parte para ajudar o planeta. Mais interessante a opção de uso da bicicleta se tornou com o surgimento da bicicleta elétrica.
Há dois modelos de bicicletas elétricas. Aquela que é movida à bateria carregada por uma tomada, onde só basta girar a chave, dar partida e acelerar para fazê-la funcionar, tal qual parecido com uma mobilete; e aquela onde é preciso pedalar antes para seguir andando, e a velocidade é regulada pelo controle do equipamento. Os modelos mais comuns passam até uma hora e meia em funcionamento, o que faz com que seja um meio viável para pessoas que precisam ir a algum lugar relativamente próximo às suas casas. Não é necessário cadastrar placa nem tirar carteira de motorista para dirigir uma bicicleta elétrica.


A bicicleta elétrica deveria ser pensada como uma interessante alternativa pelos motociclistas, entretanto, para quem não despreza todo o design e demais características de uma motocicleta, também pode pensar em escolher uma motocicleta elétrica. Em alguns modelos mais populares no Brasil, o desempenho é comparável às movidas a gasolina, tendo como diferenciais a emissão zero de gases poluentes, é silenciosa, a manobrabilidade é superior e necessita ser recarrega após cerca de duas horas de uso em tomadas simples, de 110 ou 220 Volts.





Se a combinação entre transporte e emissão zero de poluentes é vantajosa, o que se diria então sobre um ônibus elétrico, que transporta dezenas de pessoas por trajeto? Já existem ônibus elétricos, embora híbridos, que combinam um motor a gasolina, diesel ou até etanol, com energia elétrica, muitas vezes vinda de cabos suspensos (os trólebus) ou não. A emissão de poluentes é 90% menor em relação aos modelos tradicionais, mas são cerca de 40% mais caros que eles.
Seria bom demais se as pessoas resolvessem comprar veículos que funcionassem à energia elétrica porque seus motores não liberam gases poluentes. Na cidade de Campina Grande, na Paraíba, por exemplo, haveria um grande impacto se, por acaso, sua frota de meios de transporte à combustão fosse substituída por outra de elétricos. Na situação atual de abastecimento de energia hidrelétrica que temos, não seria suficiente, entretanto foi construída recentemente uma usina termoelétrica na mesma, que por enquanto só funciona ocasionalmente. A energia hidrelétrica é considerada limpa, mas também há outra maneira de produzir a energia elétrica, através da queima de combustíveis primários, como ocorre na usina termoelétrica, o que faria com que a poluição ocorresse também. Logo, são muito mais viáveis para cidades que não utilizam fontes de energia tão agressivas.

Meios de transporte elétricos. Mais que modernos e diferentes, uma nova alternativa para tentar ajudar o meio ambiente.


Saiba mais sobre os meios de transporte elétricos através de vídeos:

Leia mais:

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sábado, 17 de setembro de 2011

O vermelhinho que vem da cochonilha


  A cochonilha (Dactylopius coccus) é um pequeno inseto de origem mexicana da ordem Hemiptera, que mede de 2 a 5 mm de comprimento. É predado naturalmente por joaninhas e vespas, e parasita cactos e plantas diversas para se alimentar da seiva e da umidade ali presente. Devido a esse fator, ela é considerada uma praga de jardim em alguns países, como o Brasil, e várias são as estratégias utilizadas para combatê-la.

  Embora para muitos jardineiros e botânicos a cochonilha seja uma praga que deve ser destruída de toda forma e os biólogos salientam a sua participação nas teias alimentares, ela apresenta também uma aplicabilidade voltada ao lucro na indústria. A fêmea produz uma substância para defender-se dos predadores, que é o ácido carmínico, que é extraído de seu corpo e ovos para se fazer o corante alimentíticio que pode ser identificado em rótulos pelos nomes de Carmim, Cochonilha, Ácido Carmínico (Carmine. Cochineal. Carminic Acid.), INS-120, Corante natural carmim de Cochonilha, C.I. 75470 ou E120.

  O Carmim já era utilizado pelos astecas para tingir tecidos e no período de colonização também foi conhecido pela Europa através dos espanhois. Como corante alimentício enfrentou uma fase de substituição pelos artificiais no século XX, mas voltou a ser aplicado pouco tempo depois dada a toxidade apresentada pelos artificiais. Tem origem natural e não é tóxico. Não há riscos comprovados de câncer, mas pessoas alérgicas à substância podem desenvolver uma série de reações, até o choque anafilático. 

  É uma alternativa empregada em diversos cosméticos (como os pós faciais e esmaltes) e alimentos (como os sucos industrializados, bolachas, gelatinas, iogurtes e salsichas).

  Já sabia? Depois que descobri isso nunca mais bebi suco de morango industrializado...
 


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